terça-feira, 25 de janeiro de 2011

EXAME DE ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA 3D - 4D

O ultrassom em 3-D mostra fotos do bebê em três dimensões, e dá para ver o rostinho dele com detalhes. A ultrassonografia em 4-D (que conta o tempo como a quarta dimensão) mostra essas mesmas imagens, só que em movimento. 



Todo mundo fica superansioso para ver o bebê pela primeira vez na tela do ultrassom, mas na hora agá é difícil distinguir a carinha do filho naquela imagem borrada, sem muita definição. O problema é que o ultrassom deixa o bebê "transparente", ou seja, você enxerga os ossos e órgãos internos, em vez da pele. 

Com os ultrassons em 3-D e 4-D, o que se enxerga é a pele que cobre o bebê. Dá para ver o formato do nariz e da boca, observar um bocejo ou vê-lo colocando a língua de fora. Dá para ver até se ele se parece mais com a mãe ou com o pai. 

Do ponto de vista médico, os benefícios dos ultrassons em 3-D e 4-D parecem ser limitados em relação ao ultrassom comum. Às vezes eles podem ser úteis para mostrar mais detalhes sobre alguma anormalidade já detectada. Também ajudam a diagnosticar problemas como o lábio leporino, para preparar a família e já deixar os médicos prontos para uma eventual cirurgia depois do parto. O ultrassom em 3-D também pode ser útil para avaliar o coração e outros órgãos internos. 

Se você só quer enxergar o rosto do bebê com mais detalhes, porém, talvez precise pagar à parte por esse tipo de ultrassom, que é mais caro. Sem justificativa médica, os convênios não cobrem o procedimento. Algumas clínicas, porém, podem oferecer uma foto em 3-D na hora do ultrassom comum, por isso não custa perguntar ao ultrassonografista se você não tem chance de ganhar o "brinde". 

Esse tipo de ultrassom é tão seguro quanto a ultrassonografia comum. A imagem é formada na verdade por uma composição de imagens bidimensionais. 
A melhor fase para fazer um ultrassom em 3-D ou 4-D é entre 26 e 30 semanas de gravidez. Antes disso o bebê tem pouco tecido adiposo sob a pele, ou seja, é magrinho demais, e os ossos do rosto ficam muito visíveis. Depois de 30 semanas, pode ser que a cabeça fique numa posição difícil de alcançar, muito afundada na sua pelve, e o ultrassonografista pode ter dificuldade em obter uma boa imagem. 

É bom ter consciência também de que nem sempre as fotos ou as imagens vão sair bonitinhas e claras como a gente quer. Tudo depende da posição em que o bebê está, e, no caso da "foto" do ultrassom em 3-D, que ele não fique se mexendo. A posição ideal é com o rosto virado para fora da barriga, com bastante líquido amniótico na frente e sem a interferência do cordão umbilical. 

Se o bebê estiver virado para as suas costas ou estiver com o rosto muito próximo da parede do útero, a imagem pode ficar difícil. A presença de uma camada de gordura na barriga da mãe também interfere na clareza da imagem. 

Um truque é levar alguma coisa doce para comer, como uma bala ou chocolate, para tentar "forçar" o bebê a se mexer e mudar de posição na hora do exame, se necessário. 

Nesse tipo de ultrassom também dá para ver com detalhes o sexo do bebê.





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